Quem acha no mínimo estranho o intercâmbio de casas,
provavelmente se chocou ao assistir ao filme "O Amor não tira
férias", no qual duas mulheres resolvem trocar de casas para tirar férias
do amor.
Deixando o amor de lado para focar no intercâmbio de casas, essa é uma alternativa muito interessante e financeiramente compensatória para viajar nas férias ou para estudar por curtos períodos de tempo. Afinal, é possível economizar com a hospedagem, sem correr o risco de ficar em casas de famílias estranhas, hotéis caros ou espeluncas - isso sim causaria um choque cultural.
Por experiência própria, afirmo que esse esquema realmente funciona em países da América do Norte ou na Europa, onde as pessoas são honestas e desapegadas o suficiente para acreditarem que o "inquilino temporário" cuidará bem de sua casa e ao mesmo tempo de todos os seus pertences que permanecem lá! Isso mesmo! No intercâmbio de casas a pessoa deixa tudo no local, móveis e objetos, desde sua televisão novinha, seus livros preferidos até sua decoração impecável. Mas fique tranquilo, pois a casa é devolvida intacta, seja por respeito, seja por um mínimo de “normalidade”.
Todos saem ganhando, no caso do intercâmbio
simultâneo, os inquilinos que tem a privacidade garantida sem as formalidades e
a impessoalidade dos hotéis, e no caso do intercâmbio só de uma das partes, o
proprietário ainda pode levantar uma quantia significativa enquanto sai de
férias.
E por que não adotar essa forma de hospedagem no
Brasil? Não somos evoluídos o suficiente? Desconfiamos em excesso e somos muito
apegados a tudo. Mas podemos mudar essa cultura, pois a nova pratica só tem a
nos acrescentar!
Convido vocês a praticarem o desapego, abrirem a
cabeça e aventurarem no intercâmbio de casas. Assim como no "O Amor não
tira férias" – agora voltando a falar de amor - vocês vão se apaixonar por
essa experiência fantástica!
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