Percorro serena sem dedicar sentido ao que está perante à janela?
Vivencio um frescor distinto daqueles que estão em meu entorno? Antevejo permanecer no novelo sem fim das sensações desconexas.
Exploro elucidações, entretanto minha alma me ilude e desabo no abismo das oscilações que cercam o meu intimo. Bloqueio o mirante, mas jamais ignoro a agonia oculta. Trilho em busca da realidade camuflada no covil da minha existência. Porventura será mais sensato a ignorância à percepção da sinuosa luz?
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