Sociedade do Consumo

Escutamos há muito sobre o consumismo feminino. Crescemos em meio à vaidade, aos sonhos materialistas e à sociedade capitalista que nos exige aquisições cada vez maiores. Somos moldadas e empurradas a consumir em todos os momentos de nossas vidas, desde o simples banho que tomamos,  que depende do consumo de água e energia, ao alimento que não produzimos, mas ainda assim consumimos. Desde os livros e computadores que utilizamos para estudos e trabalhos, até a roupa que usamos no dia a dia. Dizer que a sociedade do consumo consumiu a sociedade, já não nos inquieta mais, pois temos total consciência de que dependemos do produto alheio. Já não se trata de produção para subsistência ou para troca entre itens que não temos. Não mesmo, e simplesmente, porque já não produzimos mais nada. Não dependemos apenas de alimentos e roupas, nossas necessidades também evoluem, dependemos agora de computadores, informática, tecnologia, influências, políticas, produtos criados e desenvolvidos pelos terrenos. E com a prática do consumo cada vez mais aguçada, nos tornamos consumidores natos, nossos filhos aprendem desde cedo a adquirirem bens materiais e diferenciar entre os que "tem" e os que "não tem". Diante dessa constatação e realidade da massa, só nos resta ter muita consciência e discernimento para adquirir apenas o necessário e, com isso, ignorar o fútil, o voluptuário, tudo aquilo que não nos acrescenta internamente, apenas nos enfeita.


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