Paixões Platônicas

Não correspondidos, alguns amores nunca tem fim. Paixões secretas, mistério e segredos mantém a chama acesa por toda uma vida. 

Amor nutrido pela imaginação, sentimentos impulsionados por imagens, desejo realçado por impressões. Paixões platônicas são saudáveis, e ao mesmo tempo doentias. Queremos tanto alguém que nos abrimos e nos fechamos simultaneamente, guardando conosco a verdade do amor. Admirar e concentrar em alguém que nem imagina ser alvo de amor alheio. Objeto de paixão que não conhece a verdade. Paixões platônicas sempre existiram, mudamos nosso foco ao longo da vida, apaixonamos e desapaixonamos inúmeras vezes por diversas pessoas. Paixões platônicas decorrem da ilusão suprema, da sensação de perfeição que não existe. Essas paixões preenchem vazios, tumultuam pensamentos, incendeiam emoções. 

Remetem a momentos agradáveis e momentos de perdas, paixão que não se mede. No banquete de Platão esse amor não é exposto, é alimentado pelo segredo e pela individualidade. Não comporta expressões, absorve ideais, reflete a mais pura bondade e o mais intenso sentimento de vida.