Feminista ou Feminina?


Mulheres do século XXI foram criadas para disputarem de igual para igual com os homens e para serem ainda melhor que eles. Nasceram para serem profissionais de sucesso, para ganharem muito dinheiro e terem suas vidas independentes. Foram criadas para serem fortes e objetivas, acreditando que “coisa de mulherzinha” é para as fracas, para pensarem que afazeres domésticos as limitariam e para acreditarem fielmente que obediência aos homens, jamais!
Essas mulheres estudam, criam suas personalidades no meio social, desenvolvem suas profissões, se tornam realmente as melhores no que fazem. Ganham dinheiro, compram seus sonhos, viajam sozinhas, usam e abusam da independência. Nesse período criam suas expectativas, batalham por um espaço no mercado de trabalho, correm atrás do reconhecimento e do sucesso.
Muitas nem mesmo percebem a diferença, pois realmente conquistaram o lugar desejado. Outras ainda estão escalando lentamente.
Até que chega um momento em que elas se casam, se tornam donas de suas próprias casas, sonham e tem seus próprios filhos. E num piscar de olhos, ocorre uma transformação! Seus interesses mudam e com eles, seus objetivos e atitudes.
Arrumar a casa já não é tanto sacrifício assim. Interesse por decoração já não é mais considerado futilidade. Agradar aos homens já não as desagrada mais. Interesse por culinária deixa de ser algo “doméstico” para ser “sofisticado”. Entender o mínimo sobre costura passa a ser útil. 
E de repente essas mulheres tomam consciência de que não são mais as mesmas, e se conflitam por desejarem ter mais tempo para ir ao salão de beleza, por apreciarem o romantismo, por ganharem flores, enfim, todas essas “coisas de mulherzinha”.
Após essa fase de questionamentos, os eventos da maturidade chegam, e com eles, a certeza de que cada disso vai lhes retirar o foco. Serem boas donas de casa não as isenta de serem boas profissionais. Gostar de decoração não significa que não possam mais se interessar por política ou economia. Dedicar tempo à vaidade não quer dizer que não lhes sobrará tempo para os estudos.  
E com esse despertar, essas mulheres vão aprendendo a superar o feminismo e apreciar cada vez mais o feminino, se forma a alcançar um equilíbrio que as complete por inteiro.
Finalmente, dando sequência à discussão, como não temos preconceitos, mas pelo contrário, temos orgulho de sermos simplesmente Mulheres, comprovamos isso compartilhando com vocês uma receitinha fantástica que aprendemos recentemente, que pode ser preparada tanto pelas Femininas como pelas Feministas.

Receita de Creme de tomate picante da Lari:

1kg de tomate bem maduro;
1 bouquet Garni;
1 alho poró pequeno em rodelas finas;
1/2 xícara de polpa de tomate;
1 cebola média a brunoise;
Sal e pimenta do reino a gosto;
1 pimenta vermelha fresca, sem semente, picada a brunoise;
2 colheres de sopa de manteiga sem sal;
2 xícaras de chá de água;
Manjericão para decorar;
Torradas ou croutons;
Açúcar refinado, se necessário.

Modo de preparo:

Em uma panela, em fogo médio, caramelize a cebola e o alho poró na manteiga. Acrescente todo o tomate, a polpa de tomate e a água. Misture bem e acrescente a pimenta e o Garni. Deixe cozinhar até o tomate ficar bem cozido (aproximadamente 25 minutos), se necessário acrescente mais água. Vá misturando aos poucos para não agarrar o fundo. Retire o Garni e o descarte. Retire o caldo (pouco encorpado) da panela e o processe até ficar homogêneo (ou use o mix). Volte o caldo para a panela, tempere com sal e pimenta a gosto. Se estiver ácido, coloque um pouco de açúcar. Sirva quente e decorado com manjericão e croutons.




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