A medida certa do trabalho

Certo dia, assistindo a um programa de televisão que discutia sobre a satisfação feminina em relação à profissão, me deparei com um questionamento que acredito ser inevitável em algum momento de nossas vidas: até que ponto o trabalho é saudável?

Sonhamos em trabalhar e buscamos incessantemente nossa satisfação profissional, acreditamos em nossos planos e batalhamos diariamente em prol do sucesso. Porém, nem sempre as metas são fáceis de se alcançar, pelo contrário, os caminhos são tortuosos e dependem de muita força e determinação.

Interagimos com os negócios, nos formamos excelentes naquilo que almejamos, até que em algum momento, percebemos nossas vidas pessoais deixadas em segundo plano. Um belo dia acordamos e não nos sentimos mais tão a vontade com as tarefas mais cotidianas, com os planos mais caseiros. Percebemos que há muito os deixamos de lado em função de compromissos profissionais.

E, repentinamente, nos pegamos mensurando as vantagens e desvantagens dessa escolha, listamos mentalmente todas as aventuras que deixamos de participar, todas as gargalhadas durante o dia que evitamos em função dos compromissos, todas os momentos familiares que perdemos nesses anos, e nos colocamos a questionar nossas escolhas.

Refletimos e temos a certeza da satisfação profissional, nos amedrontamos ao imaginar uma vida sem maiores emoções, sem aquele friozinho na barriga em relação aos prazos a entregar. Ao mesmo tempo temos a certeza do grande valor daquelas que trabalham em seus lares, reconhecemos o quão árduo e pesado são os afazeres domésticos, sabemos sobre todas as dificuldades que envolvem a gestão de casa, e neste segundo acreditamos termos tomado a melhor decisão para nossas vidas, e mais um dia saímos de casa e vamos à luta.

Não somente por dinheiro, não somente por ideal, não somente por conhecimento específico e reconhecimento profissional, mas por felicidade e amor. E aprendemos a dosar nossas atividades, a conciliar todos os tipos de trabalho, os remunerados e aqueles que fazemos de coração para nossas famílias.


Razão e Sensibilidade

Razão e sensibilidade – Jane Austin




Jane Austin é uma das minhas autoras favoritas no mundo. Amo a sua escrita delicada e intrigante que maravilha aquele que se aprofunda em sua obra.

Seus romances são aclamados pela critica e pelos leitores que se encantam devido a sua inteligência e clareza em seu pensamento. Alguns de seus livros foram transcritos para o cinema, o que repercute a importância de seu legado. 

“Razão e sensibilidade” é um livro que propõe uma analise épica e emocionante, por ser tão envolvente somos impossibilitados de abandoná-lo antes do fim. É a primeira obra da autora e por ser a precedente é especial e única.

A trama apresenta a dualidade de sentimentos entre duas irmãs que convivem num século em que as relações amorosas eram estabelecidas pela conveniência e os preceitos sociais. 
Contextualizado no interior da Inglaterra de 1.790, Elionor e Marianne mantém uma vida desafortunada e por essa razão temem um casamento infeliz.

Naquela época, os arranjos no casamento eram preceitos fundamentais para as alianças matrimoniais. O poder aquisitivo era pré requisito para um pretendente promissor, caso contrario de nada lhe valia a beleza.

As duas donzelas lindas e encantadoras possuem personalidades distintas e opostas, mas com um mesmo objetivo de se casarem por amor. 
     
O romance, rico em detalhes nos transporta ao cenário ideal daquele período. Aquelas que gostam de castelos, e se encantam com os museus da Europa é um convite a imaginação e realização de seus sonhos. Ao percorrer as suas páginas me imaginava naqueles enormes salões sendo conduzida por um lorde inglês impecavelmente trajado, me fazendo bailar dentro de um contexto de mistérios e amores impossíveis.


Sou suspeita para falar sobre essa obra prima, afinal, amo filmes de época, romances e paixões inviáveis. Suspiro pelas mocinhas indefesas dos filmes de ação. Portanto, se você pertence ao meu time se aprofunde pelas deliciosas páginas desse poderoso registro literário.   

Metas para a vida



Metas são objetivos que traçamos com o intuito de realização pessoal e profissional para ser executado ao longo de um determinado período. Quando essas são positivas estimulam e nos ensinam sobres os nossos propósitos de vida.

Quando um ciclo se inicia é importante refletir sobre o caminho passado e o que nos espera no futuro. No inicio de cada ano, devemos estabelecer metas para alcançarmos durante esse prazo.  

Antes de estabelecer as nossas metas para o ano seguinte devemos avaliar quais foram aquelas que realizamos, quais ficaram pendentes, quais ainda queremos concluir e quais podem ser descartadas.  

Estabeleça metas desafiadoras e possíveis. Sempre imagine algo que possa realizar e que será prazerosa a sua realização. Afinal, tudo o que fazemos com amor estabelecemos um elo de compromisso e verdade que nos ajuda a seguir firmes em nossos propósitos.

Para serem realizadas algumas metas necessitam de recursos financeiros, para isso elabore um plano de ação que poderá ajudá-la durante a efetivação de todos os seus objetivos e a partir desse ponto estabeleça diretrizes para alcançar os seus sonhos.

Em muitos momentos deixamos para o ano seguinte aquilo que em alguns instantes sentimos preguiça, cansaço ou falta de vontade em realizá-los. Um curso de línguas, a leitura de livros, uma viagem dos sonhos, o encontro com as amigas de infância, a abertura do negócio próprio, etc. Claro que é sempre mais fácil deixar para depois o que podemos realizar hoje, mas protelando os nossos ideais deixamos de ser felizes em prol de um sentimento menor.     

Vocês devem ter visto ou ouvido falar no filme: “O Segredo”, nele eu aprendi que quando visualizamos os nossos sonhos através de um esboço escrito e ou imagens enviamos ao universo tudo o que temos para receber e inconscientemente esses desejos vão se concretizando. Elabore as suas metas por escrito e cole imagens para fortalecê-las. Parece brincadeira de criança, mas funciona se acreditarmos em tudo o que nos propormos a realizar.   

Ao longo do ano analise as metas que você planejou e veja se elas estão sendo realizadas. É importante agradecer a cada passo dado e redefinir novas etapas para concretizar.  
Está em nossas mãos definir o que queremos em nosso futuro e como iremos realizar tudo o que programamos no final ou inicio de um ciclo.

Desejamos que em 2.016 vocês realizem todas as suas metas e que juntas possamos agradecer e comemorar cada progresso alcançado.  .  

Noite sem Luz




Relato de uma seguidora muito especial: 

A brincadeira começou assim
Moro na roça fiquei sem luz,comecei a ler .....finalização da noite deu nisso...
Respondendo às perguntas de Martha 
Eu Ana Carolina,quero ser feliz
Hoje olho espelho e enxergo que o interno nada mais é que o reflexo do externo.
Cortei o cabelo, passei esmalte preto.
Me assumi 
Livrei do peso desnecessário.
Estou me redescobrindo, juntando  pedaços, encaixando esse novo eu, me permitindo sem culpa,amando...me amando muito.
Vamos distribuir amor... 
Posso ser superficial, posso ser complexa....sou quem eu quero ser e não que quem vocês querem que eu seja 
Adotando novas filosofias... sendo leve, sem peso, sem cobrança, sem culpas.
Cansei de ser exemplo, cansei de ser certinha.
Fiz aquela faxina.
Tirei para fora toda sujeira, aquilo tudo escondido debaixo do tapete, dei um basta.
Estou fugindo de gente muito esperta, muito confiante, muito egoísta, invejosa...cópia.
Agora posso admitir 
Tenho orgulho do meu DNA
Sou viciada em livros
Detesto novela 
Amo pizza, sorvete, comida de criança, pão com mortadela 
Adoro avião 
Eu adoro lavar o cabelo no tanque, e dai 
Amo Itália, Paris, Londres,Turquia, São Francisco, Disney
Meus ícones maiores são Mickey Mouse, Freud
Amo psicanálise, arquitetura, moda
Gosto de pessoas honestas, bem resolvidas.... pessoas 
Adoro rir de mim mesma, ficar  chapada...
Do champanhe a caipirinha 
Martha seu texto apesar de leve me mostrou uma coisa ...

Agradeço tudo de ruim que aconteceu na minha vida,se precisei de vivenciar tudo isso para chegar esse meu Eu aqui obrigada

Amor Próprio





Em muitos momentos devemos desligar de todos os sentimentos que nos impedem de seguir o que em nosso coração almeja. Saber definir exatamente o que nos deixa satisfeitas e felizes é a condição fundamental para estabelecermos uma ponte para evoluirmos como seres humanos.

Somos levados diariamente a satisfazer todas as vontades das pessoas que nos cercam, e assim, deixamos as nossas convicções e percepções para um segundo plano. Nesses momentos, sentimos insatisfeitas e nossas energias se esvaem como areia ao vento.

Quando somos influenciadas e tomamos atitudes em prol de uma relação e / ou um status emocional estamos ferindo a nossa alma, e a partir desse instante perdemos o que temos de mais belo o nosso amor próprio. Definir o instante em que devemos ceder a um apelo de alguém ou seguir o que nos deixa felizes é fundamental para estabelecer a nossa conexão com o nosso equilíbrio interior.   

Quando iniciamos um novo ciclo social, ou seja: um novo amor, uma nova amizade, um novo emprego, uma viagem a um local desconhecido, sentimos tanto prazer que tendemos a ser o melhor de nós. Esse preceito devia permanecer constante em nossas vidas, mas em muitos momentos não possuímos maturidade suficiente para permanecermos numa constante de boas vibrações.

Cada ser carrega em si uma visão de mundo distinta dos demais, afinal, carregamos exatamente aquilo que recebemos ao longo da nossa história. Saber identificar e respeitar a perspectiva do outro sem que para isso anule quem somos, requer sabedoria e inteligência emocional. 

Seguimos esse percurso evolutivo individual acreditando que essa determinação é a melhor maneira para alcançarmos a plenitude.    


A nossa vida é única e merece ser desfrutada dessa maneira. Devemos perceber que somos poderosos e que a nossa habilidade depende das atitudes que concebemos em nosso cotidiano. O nosso raciocínio é fruto das nossas ações e quando depositamos vigor, tendemos a ser naturais e as situações fluem.

Libere a criança interior

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

                 



Clássico da literatura infantil brilhantemente escrito em 1.952.

O pequeno príncipe foi traduzido em mais de duzentas línguas e/ou dialetos distintos, foi escrito para o publico infantil, e sua linda história continua encantando e emocionando leitores de todas as idades e nacionalidades mundo a fora ainda nos dias de hoje.

O que sentimos quando folheamos as suas páginas?

"O essencial é invisível aos olhos". O sentimento mais genuíno vem do coração.

A temática do livro aborda as peculiaridades vividas por um principezinho que após uma briga com a sua fiel amiga e companheira, decide percorrer outros planetas em busca de aventura.

Nessa viagem fica claro que quando amamos alguém somente nos momentos em que estamos separados percebemos o quanto sentimos saudades das lembranças vivenciadas. Quando dedicamos tempo e respeito mútuo, conquistamos aqueles que estão próximos e esses se tornam únicos no mundo inteiro.

Devemos sempre ser responsáveis por aqueles a quem cativamos. Na vida as pessoas importantes são aquelas a quem demonstramos e dedicamos mais tempo e atenção. Não medimos esforços para agradar a quem amamos.

A vida é muito curta para nos preocuparmos por situações de pequena importância como: as preocupações com o trabalho, dinheiro, egoísmo e outras características mundanas. Essas se tornam vazias quando avaliamos as questões fundamentais como amizade, respeito, amor e companheirismo.  

O autor nos convida a voltarmos à infância e sermos inocentes e criativos em todos os momentos. A simplicidade infantil nos remete ao melhor que guardamos em nosso interior. E somente dessa maneira conseguimos realizar todos os nossos sonhos e desejos mais puros. A nossa imaginação pode nos levar a universos escondidos em nosso subconsciente. Somente a nossa criatividade supera o nosso conhecimento.

O que importa na vida é percebermos as pessoas e situações internas e vivenciá-las sem que as aparências influenciem em nossas condutas interpessoais. 
Existem pessoas que exigem controle em todas as situações e querem dominar as ações que envolvem outros seres humanos, mas só podemos ser felizes dando aquilo que possuímos e /ou queremos expressar.


O livro aborda temas extremamente importantes e universais, desejamos uma ótima leitura e transformação dentro desse universo que de infantil só possui a capa.  

Reflexões



Sentimentos afloram de alternativas possíveis para sermos felizes. Em todos os momentos percebemos os outros a nossa maneira. Definimos os padrões psicológicos conforme fomos orientados. As nossas condutas são indicadas pelos sentimentos mais intrínsecos.

Entender a nuance intelectual e social de cada individuo, requer reflexão para não ultrapassar a barreira pessoal. As habilidades intuitivas produzem sensações de gnose e sensatez.

Somos invariavelmente conduzidos a buscar os motivos que nos levam a desenvolver habilidades emocionais conscientes. Em vários momentos de indagação colocamos nas mãos dos outros a culpa pelas nossas mazelas internas.


Assumir que somos responsáveis por tudo o que realizamos e vivemos desenvolve um ato de responsabilidade e crescimento pessoal. Afinal, “ninguém é capaz de nos fazer infelizes sem o nosso consentimento”.       

Mulheres



Mulheres têm o sexto sentido aflorado. Poder de sedução e dedução em determinados momentos.
São simples e complexas.
Reflexo sutil de um ser determinado e atento.
Nascem num casulo e ao longo dos anos tornam-se uma bela borboleta que viajam sem ter rumo e mantêm os objetivos concretos.
Mantém a alma acessível ao poder divino. Mistério e paixão se fundem num só espaço.
No coração sempre cabe mais um. Uno diante da vida.
Distante se faz saudosa.
Mil faces de humor e amor. Dias distingues entre o caminho.
Nada é igual, sempre diverso.
Alegria no caminhar e leveza no olhar.
Carrega o mundo no coração repleto de espelhos.
Dedica a sua existência em prol do universo do bem.
Trabalha abençoando a lida daqueles que a cercam.
Discurso direto derruba fronteiras.
Alcança o principio vital com calma e generosidade
Mulheres a frente de seu tempo desafiam os homens mais conservadores e fora de moda
Guerreiras correm atrás de seus ideais e se importam com as conseqüências
Atingem a maturidade logo que nascem e conferem respeito com o passar dos tempos
Diante da vida convivem com o que as tornam melhores durante o percurso

Somos únicas, somos várias, somos deusas, somos loucas, 
Somos uma só em corpos diversos e a alma entrelaçada



O peso dos 30

Hoje escrevemos para as amigas trintonas, para as quase trintonas e para pós trintonas..

Durante os vinte anos conquistamos a independência, experimentamos as mais diversas farras, os mais diversos vícios, formamos nossas personalidades profissionais, fazemos muitos amigos, andamos despreocupadas com o tempo, e com o dinheiro, pensamos em beleza, aliás, somos extremamente vaidosas, acreditamos na sinceridade dos outros, levamos a vida com imensa leveza e harmonia. Raramente nos preocupamos com a saúde, exercícios físicos e dietas, a natureza nos ajuda e nos equilibra perfeitamente na juventude.

Ao alcançar os trinta anos parece que temos uma chave elétrica alterada, automaticamente nos preocupamos com o sucesso profissional, com o caminho que estamos percorrendo, passamos a levar mais a sério os relacionamentos e a estabilidade financeira, nos cobramos atitudes maduras e relevamos probleminhas adolescentes que nos acompanharam até os quase trinta. Percebemos a cobrança da sociedade nos tornamos mais decididas, apuramos nossos gostos, investimos em nossos sonhos. Poupamos dinheiro e energias, mas nos continuamos nos entregando à vida, com imensa paixão pelos prazeres carnais e espirituais.

Aos trinta somos apresentadas ao início da maturidade, nos tornamos mais belas e resolvidas, mais atraentes e sedutoras, mais firmes e conscientes. Continuamos vivendo com leveza, ainda acreditamos na sinceridade, ainda fazemos amigos, ainda somos extremamente vaidosas, ainda empurramos mais para frente as atividades físicas e a saúde. Ainda somos ingênuas e ainda nos vemos perfeitamente equilibradas na maturidade.

Enfim, somos trintonas e eternas jovens maduras. Nos acreditamos novinhas e experientes, loucas e comedidas, sinceras e diplomatas, adolescentes e mulheres.


Homens e Mulheres, Vênus e Marte...

Mulheres são de marte e homens são de vênus...entender as diferenças mais simples entre homens e mulheres nos ajuda a compreender os comportamentos e as realidades mais diversas entre os sexos. As diferenças vão desde as corporais até a forma de encarar a realidade e suas atitudes mais corriqueiras.

Homens e mulheres são tão diferentes como os planetas, como as cores e como as fases da lua. Chegamos ao ponto de acreditar que são de espécies diferentes, tamanha a diferença de entendimento e paladar. E por serem tão opostos, atraem-se em sentimentos intensos e sinceros, se envolvem em relacionamentos difíceis e ao mesmo tempo muito prazerosos.

Entender o sexo oposto passa a ser um desafio, uma tarefa notoriamente impossível, haja vista a influência humana dos olhares e estímulos vitais. E nem por isso desistimos, queremos conviver, necessitamos desse amor, desejamos nos tornar um único ser. Batalhamos diariamente junto aos nossos pares para minimizar as diferenças e tornar os relacionamentos prazerosos em suas diferenças.


Sempre Juntos

Há pouco escutei uma história sobre pessoas que estão "sempre juntas". Sim, sempre juntas no sentido de fidelidade, lealdade e amizade.

Casamentos bem sucedidos nos dão a sensação de pessoas sempre juntas, coladas em todos os momentos, aparentemente apaixonadas, talvez dependentes.

Mas ao falar em dependência, me ponho a refletir sobre o significado de estar sempre junto. Talvez a união anule um lado individual da pessoa e a torne um apêndice do outro, um anexo inseparável, uma pessoa que não respira sem a outra.

Desejamos isso quando nos casamos, mas raramente entendemos o poder da palavra liberdade. Muitas vezes, na nossa humilde experiência de vida, queremos estar sempre juntos de quem amamos e por vezes decepcionamos o amor, criamos barreiras que antes não existiam e incentivamos desentendimentos novos. A convivência é sim intrínseca ao ser humano, mas deve ser bem conduzida tendo em vista a individualidade e privacidade também necessários à vida.

Talvez estar sempre junto não signifique ausência total de liberdade, mas cumplicidade a tal ponto que um aceite e deposite toda a sua vida nas decisões e nos feitos do outro. E ao mesmo tempo, saber do poder pleno sobre a vida do outro, sobre a felicidade e as conquistas. O estar "sempre juntos" pode ir de um extremo a outro, da anulação obsessiva à independência e maturidade que permitem estar sempre juntos.

Cabe a nós decidirmos darmos significado ao estar sempre junto de outra pessoa.

Saudosismo fotográfico

Antigamente, as pessoas tiravam fotos dos eventos mais importantes de suas vidas, como nascimento dos filhos, casamentos e formaturas.  Fotos além de serem raras e caras, refletiam momentos solenes e especiais que deveriam ser relembrados por toda a eternidade. As pessoas mais antigas presenteavam amigos e familiares com fotografias de suas próprias famílias e frequentemente possuíam imensos álbuns onde colecionavam fotos que resumiam eventos inesquecíveis.

As fotografias precisavam ser reveladas e somente nesse momento podíamos ver o resultado daquele evento. Não havia meios para modificar as fotos e precisávamos materializá-las em papel. Frequentemente espalhávamos porta-retratos por toda a casa, com as melhores fotos que eram reveladas naquele filme, e sempre mandávamos ampliar as revelações para facilitar a visualização e o enfeite que representavam nas casas.

Mas hoje em dia, com a facilidade de tirar fotos em todos os momentos com celulares e máquinas que funcionam até debaixo d'água, em movimento e em 360º, percebemos o quanto a vida das pessoas acaba maquiada nos registros. Não há surpresas e podemos ver os resultados simultaneamente às fotos.

A cada dia que passa registramos mais momentos e criamos mais solenidades, inventamos mais dias a comemorar e colecionamos fotos cada vez mais corriqueiras. E se não bastasse, publicamos todas elas em redes sociais que funcionam como álbuns acessíveis a todos as pessoas conectadas aquele perfil.

Reuniões para ver fotos de alguma festa ou evento já não fazem mais sentido, pois todos já as visualizaram e até modificaram em aplicativos de computadores e celulares. 

Não criticamos aqui a tecnologia nem os avanços da fotografia, longe de nós. Apreciamos a evolução mas mantemos nosso saudosismo por aquele tempo em que economizávamos o filme para o momento mais especial do evento, que esperávamos ansiosos pela revelação. E exatamente por isso, usamos as fotos para homenagear quem amamos e ainda colecionamos imensos álbuns revelados, para sonharmos com aquele dia, com aquela festa e com aquele momento que se eternizou por meio da fotografia.


E por falar em decisão...eis que surgem as dúvidas!

Ao refletirmos sobre todas as decisões que temos que tomar, logo somos acometidos por estrondosa dúvida que nos persegue em todos os minutos de nossa existência.

Dificilmente tomamos decisões certeiras sem a menor duvida de que estamos escolhendo o melhor caminho. As dúvidas existem e servem para que possamos refletir sobre as possibilidades e tomar as decisões de forma consciente.

Muitas vezes conhecemos pessoas que vivem tomando decisões e se arriscando instantaneamente a todo momento, como se o risco valesse sempre a pena.

A vida deve ser levada desta forma, devemos comprar os riscos de sermos felizes sem que as dúvidas nos retirem as chances de realmente encontrarmos a felicidade. Precisamos lutar contra as dúvidas e nos tornar pessoas centradas em nossos ideais, sob pena de nossa anulação nos deixar a mercê do universo, do destino, das decisões alheias.

A certeza não afastará dos riscos e por muitas vezes nos devolverá às dúvidas. Algumas boas de vivenciar, outras que nos enchem de ansiedades e ilusões. Mas é assim que devemos continuar nossas caminhadas, enfrentando nossas dúvidas, tomando nossas decisões e assumindo todos os riscos de forma plena e consciente.




Decisões

As decisões nos acompanham por toda uma vida. Decidimos o tempo todo, mesmo que em alguns momentos não percebemos.

Decidimos acordar, escolhemos uma roupa para usar no dia, decidimos batalhar e lutar por mais um dia de sucesso. Ao chegar ao trabalho, somos inundados por difíceis decisões, desde as mais corriqueiras que não nos fazem sofrer, até aquelas que garantirão nosso reconhecimento pessoal e profissional.

Decidimos o que comer e onde comprar, escolhemos o melhor caminho para percorrer e se vamos a pé ou de carro. Decidimos por quem amamos, escolhemos opções que acreditamos serem as melhores.

Decidimos ser felizes ou tristes, simpáticos ou fechados para a vida, escolhemos entre sorrir para desconhecidos ou apenas ignorá-los.

Nem todas as nossas decisões parecem dar certo, algumas vezes nos arrependemos e desejamos voltar no tempo da escolha, mas tarde demais, nunca poderemos saber o resultado da opção deixada de lado. A vida é assim, resultado de nossas escolhas, muitas vezes conscientes, outras não, o que traz muitas vezes problemas e ciladas a superar.

Mas somos seres do livre arbítrio, exatamente para escolhermos nossos caminhos. E nem sempre compreendemos isso, muitas vezes desejamos que a vida seja mais tranquila, sem que sejamos responsabilizados por tudo o que nos acontece. Queremos ter alguém para culpar, desejamos desculpas e fatos que justifiquem nossos vacilos.

Mas se lutamos por uma eternidade pela liberdade, aqui estamos ara conduzi-la. Não é o momento para voltar atrás, nossa evolução pessoal não retrocede, somos simplesmente resultados de nós mesmos.

Decisões existem para nos tornar mestres do nosso universo. Deus nos dá as condições e nos protege em todas as escolhas feitas, mas também nos dá inteligência, emoções e desejos para que possamos construir nossos destinos.

Isso não significa que estamos abandonados a nós mesmos, mas que estamos libertados no universo!



Exercícios físicos

Exercícios físicos...todas nós sabemos que precisamos nos movimentar e exercitar, mas quando falamos no assunto, sempre admitimos o sedentarismo. Sabemos dos benefícios das atividades físicas regulares, dos malefícios da falta de preparo físico, temos acesso às novidades sobre o assunto, mas sempre temos uma ótima desculpa para nos esquivar do dever.

Ou não temos tempo, ou estamos cansadas, ou queremos economizar. Há sempre uma grande e justificável desculpa para permanecermos inertes, mas a consciência de que deveríamos estar exercitando sempre nos persegue, diariamente ao olharmos para o espelho.

Inventamos mil metas e dietas, projetamos mudar de hábitos na próxima semana, no próximo mês, no próximo ano, ou quando acabarmos aquele curso. Mas nada acontece e a inércia permanece. Precisamos nos motivar de alguma forma, temos que criar métodos pessoais que nos impulsionem.

Algumas pessoas dependem de companhias para as atividades físicas, que seja um conhecido na academia ou uma amiga para os treinos. Outras, se contentam com a motivação de uma boa música alta, que limpa a mente e nos faz relaxar das tarefas cotidianas. Outras são incentivadas pelo desejo de ter um belo corpo, ou pelo sonho de voltar a ser saudável.

Seja qual for seu motivo ou incentivo, corra atrás dele, exercite-se, movimente-se. Compreenda que a academia pode sim ser agradável e que após um mês de sacrifícios, a rotina passa a ser muito prazerosa!



                  


O mistério da fé está na percepção oculta do que está diante de nós. 
Fé palavra pequena de sentimentos intensos e profundos. O mistério da vida se esconde exatamente aonde está a percepção oculta do desconhecido. Seguir adiante guiado pelos instintos com a certeza de que já deu tudo certo, move aqueles que tem o coração envolto de uma certeza inabalável diante do divino. 

A fé remove montanha, supera barreiras, alimenta a alma e define a trajetória rumo ao nosso futuro. 
Sonhar é acreditar que os nossos objetivos serão alcançados em determinado prazo, mesmo sem imaginar quando esse momento se finda. 

Não vemos Deus mas sabemos que Ele existe e se faz presente em nosso dia a dia. 
Na luta da fé ocorre o mesmo, simplesmente sabemos que o que almejamos será exatamente o que em nossos pensamentos plantamos.
Sem ter certeza a vida se faz diante do mistério.

Terror

                  


Assistimos atônitas uma chacina bárbara e infundada nascida de sentimentos controversos em um mundo intolerante e cruel. Nutridos  pelo ódio, motivação política, e /ou religiosidade, esses seres desalmados carregam o estigma de realizarem uma missão preciosa diante das suas premissas mais vitais. 

A dor de uma perda causa comoção e estertor, e diante desse fato o medo do desconhecido cria pânico e inconformismo social. Paris amanheceu de luto e o mundo clama justiça. Mas talvez a justiça não caiba dentro do peito dos que hoje sofrem a perda de inocentes. 

Conviver com a intolerância e falta de amor ao próximo é inconcebível e desolador. Vivemos tempos de reflexão e incompreensão diante do caos. Essa lacuna histórica não cicatriza e a ferida aberta permanecerá latente em nossos corações. Que Deus consiga confortar a alma dos entes que hoje velam as vítimas de um crime sem nexo.

Recurso Mental


              


A natureza concebeu a nossa psique equilibrada e perfeita, para que pudéssemos exercer as leis vitais da física e do universo ao nosso favor. Ao longo da historia desenvolvemos uma consciência materialista que a desequilibra e prejudica a nossa programação neurológica fisiológica.    

A mente humana é um misterioso órgão que carrega informações imprescindíveis para a manutenção da vida. Essa maquina vital necessita de uma ponte para se conectar ao nosso corpo. Essa ligação se desenvolve através do equilíbrio e da força criando uma barreira mental em que nenhum pensamento doentio e ou conflituoso poderá vencer.

Diversos estudiosos tentam identificar os motivos pelos quais as pessoas tendem a adoecer e ficarem nesse estado. Cada indivíduo possui dois hemisférios cerebrais: o direito e o esquerdo. Essas superfícies geralmente desenvolvem mais abrangente em um dos lados, tornando assim o sistema desequilibrado, e conseqüentemente abre-se uma janela patológica.

Somente quando estamos cientes dessas instabilidades podemos ajustar as duas porções e trazer a paridade dos pensamentos e o equilíbrio vital. Quando colocamos à prova esses dogmas existencialistas desenvolvemos bloqueios para o encontro com o nosso verdadeiro “eu”. 


Alcançar uma estabilidade mental requer compreensão, respeito e convicção das leis universais.  Quando desenvolvemos essas habilidades fundamentais vislumbramos uma vivencia mais estável e firme em nossos propósitos. 

Crônicas sobre relacionamentos

                                                     

Quem já se apaixonou, amou, brigou, reconciliou ou teve qualquer tipo de relação amorosa vai se deliciar com "Um amor depois do outro" do colunista Ivan Martins. 

Livro mais que obrigatório para quem adora crônicas bem escritas e leves, mas que atingem a alma com verdades que nem sempre proclamamos em voz alta.

As relações amorosas e as suas vertentes são relatadas pelo autor com sinceridade e um olhar masculino, e ao mesmo tempo elegante que nos consome pelo prazer de sua leitura. 

Com um humor e um tom bem pessoal, ele consegue nos envolver ao longo dos textos e trazer uma reflexão sobre a temática dos romances da atualidade. Li, amei e indico essa viagem ao mundo dos relacionamentos. Faça uma boa jornada!!!!!!

Como escolher um bom restaurante para jantar?

Como escolher um bom restaurante para jantar?

Muitas vezes escolhemos pelo nome requintado, pelo endereço mais próximo, pelo cardápio diferenciado, pelo atendimento de qualidade, pela chance de ver pessoas interessantes, enfim, são diversos os critérios que podemos adotar.

Nos tempos de hoje, considerando toda a crise financeira ao nosso redor, nos vemos obrigadas a adotar o critério custo benefício e, nesse momento, percebemos o quanto alguns restaurantes caem no enorme erro de cobrarem um preço injusto por pratos muito acessíveis.

Claro que o preço que se paga para comer fora não será o preço de custo da comida em si, mas o valor agregado acrescido do serviço prestado, da estrutura e da comodidade de ser servido. Isso deve ser bem avaliado para definição do custo benefício, principalmente porque restaurantes caríssimos nem sempre tem o melhor sabor.

E se decidimos realmente pela comodidade de comer fora, não podemos esquecer do atendimento, afinal, estamos pagando por ele. Ser bem atendida desde o momento de uma eventual fila de espera, até a dúvida na hora de escolher a refeição, são essenciais para a satisfação dos clientes.

Sendo assim, para todas aquelas que como nós adoram um jantarzinho com as amigas fora de casa, a dica é escolher um lugar que as agrade do início ao fim do jantar, unindo todos os critérios mencionados acima com muita qualidade. Um lugar que as faça sentir bem e à vontade, um lugar que as mereça e que faça jus ao preço cobrado.