Para quem gosta de histórias de época, deixamos aqui uma dica de uma maravilhosa trama já conhecida por muitos, mas perfeitamente retratada no filme "Maria Antonieta", dirigido por Sofia Coppola.
Diante de seu casamento arranjado entre famílias, Maria Antonieta deixa sua casa na Áustria e se insere na corte francesa como esposa do Delfin, que aguardava na linha do trono. Inocente e infantil em suas brincadeiras e pensamentos, Ela brinca com as situações e se delicia com as divertidas pessoas que conhece. Enquanto seu marido, muito tímido e introspectivo, não inicia a vida sexual do casal, ela sofre com as pressões da nobreza e de sua própria família que exigem-se consumação do casamento e o herdeiro que garantirá a proteção da Áustria. Maria Antonieta se aproxima de amizades alegres e encantadoras, mas um tanto desprendidas e farristas, e as acompanha em iluminadas festas que esbanjam riqueza. Em meio às intermináveis farras, Maria Antonieta se envolve em um relacionamento com um soldado que se torna seu amante, mas nunca deixa de amar e respeitar seu marido, reconhece suas peculiaridades e o respeita acima de tudo. Quando o casamento por fim é consumado e sua primeira filha nasce, ela se esquece de toda a farra e se mostra uma excelente mãe, voltada para seus filhos e, acima de tudo, dedicada à família. Com a morte de seu avô, o Delfin se torna o Rei Luis XVI, momento quando as garras da rainha já não agradam tanto a população que vivencia o auge das manifestações populares que desencadearam na Revolução Francesa. Maria Antonieta era vista como uma mulher fútil e arrogante, mas o filme nos mostra uma mulher inteligente que sobreviveu à Corte Francesa.
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