Quando pensamos em liberdade, logo nos vem à mente a aversão por prisão, o desgosto pela limitação e a antipatia pela censura. É certo que até mesmo o livre arbítrio pode nos levar ao confinamento, e por este motivo precisamos estar sempre atentas e abertas às escolhas e às chances da vida.
Mas pensando em outro aspecto da liberdade, percebemos que ela deve ser muito bem usufruída, pois descobrimos ao longo da vida que o direito de um termina aonde começa o direito do outro. Portanto, a liberdade também funciona desta forma e para que ela alcance os frutos que todas desejamos, deve ser bem dosada e utilizada de forma discriminada.
A liberdade deve fazer parte de todas as nossas decisões e de todos os nossos desejos e planos. Com liberdade devemos respeitar nossas condições e as referências daqueles com quem convivemos.
Precisamos dessa liberdade para sentir prazeres na vida, seja nas pequenas atitudes, seja nos grandes acontecimentos. Não andamos em linha reta, precisamos do desvio padrão e nesse momento nasce a liberdade de sair do caminho certo e nos aventurar pelo incerto. E em decorrência disso colhemos nossas maiores alegrias e felicidades. O amor está no tortuoso e as ambições estão além da linha de chegada. Não somos preparadas para viver regradas, mas para criar nossas próprias regras e sempre alterá-las diante de nossa conveniência. Somos livres!
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