Pequenas gentilezas


                   

Somos feitas de pequenas e significativas gentilezas. A todo momento estamos cedendo espaço aos demais ou orientando-os ao local  adequado. E da mesma forma somos alvo da gentileza alheia, há sempre alguém segurando a porta do elevador, nos oferecendo um cafezinho, nos dizendo bom dia com um belo sorriso ou um boa noite com um olhar acalentador. 
Gentilezas são espalhadas por todas as pessoas sem que elas mesmas percebam, são emanadas facilmente por serem atos de bondade, de coração, de superioridade. Sabemos que nem só de gentilezas vive o mundo, há ainda quem precise aprender muito sobre essa palavra, quem precisa pensar um pouco no próximo antes de em si mesmo, mas isso não elimina por completo a gentileza, que passa a ser um hábito até aos que nem pensam na sua existência. E os dias se tornam mais prazerosos com os pequenos gestos, com os olhares que nos orientam e nos fazem sentir que no mundo ainda há esperança. 
A despeito do que dizem, somos sim seres bondosos, amamos ao próximo, cada um de uma forma. Ainda mantemos nosso egoísmo e nossos pecados de individualismo, mas somos gentis por cultura e por educação. E que seja por repetição que nossa gentileza se escoe, independentemente da razão, da ausência de emoção do comportamento, seus efeitos ao próximo se tornam incríveis. 
Um "bom dia" pode curar um mau humor em um segundo, um sorriso pode destruir nosso pessimismo nas pessoas, um olhar manso pode nos devolver a calma e serenidade, um aperto de mãos e palavras bem ditas podem nos encher de motivação. 
Ceder é conhecer a necessidade do outro, é entender as dificuldades alheias, é captar a solidariedade e o amor supremo. 

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