Os grandes líderes religiosos são homens. Na história antiga não percebemos mulheres na linha de frente das religiões. Na bíblia pouco se pronúncia sobre feitos femininos. O papel principal de grandes nações está nas mãos masculinas. Resta identificar que a criação de todas essas personalidades se deve a mulheres anônimas que realizam o papel fundamental da educação dessas pessoas que se destacam. Somos silenciosas e verdadeiras guerreiras numa sociedade onde são raras as oportunidades de demonstrarmos nossa visão de mundo religioso. Padres, papas, pastores, presidentes, monges, enfim homens que pronunciam a palavra religião. Perceber as grandes conquistas religiosas dependem exclusivamente dos homens nos aproxima cada vez mais dos conflitos terrenos. Somos muitas, somos responsáveis pela união familiar, estabelecemos o vínculo entre os membros, organizamos e criamos a paz em nossos lares. Sabemos que a paz mundial encontra se nas mãos femininas, afinal são as discussões cotidianas em nossos lares onde se aprende o que é o amor, no seio materno. E nada mais justo e honesto do que pedir paz através desse sentimento universal de união e sinceridade. Viemos para trazer a nossa visão e juntas podemos mudar o cenário que atualmente entristece o globo. Somos as educadoras natas, e através desse grande feito "invisível" podemos mudar as almas dos líderes religiosos para um bem comum e indissolúvel. Que prevaleça o substantivo feminino que pode mudar as visões religiosas no mundo: fé sob um olhar feminino e holístico. Que as nossas súplicas de amor e paz possam ser escutadas por Deus e conduzidas pelos homens religiosos.
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